Intolerância à lactose é a incapacidade parcial ou completa de digerir a lactose, um açúcar presente no leite e nos seus derivados (queijo, iogurte, coalhada, manteiga, requeijão, etc). Ela ocorre quando o paciente deixa de produzir a quantidade suficiente de lactase, a enzima responsável por esta digestão.

Quem pode ser acometido?

A intolerância à lactose é muito mais comum em adultos e idosos. Ela pode surgir como consequência de alguma doença ou cirurgia, porém mais frequentemente aparece porque o corpo diminuiu a quantidade de produção da enzima (lactase) com o envelhecimento. Em casos raros ela pode ser congênita (deficiência total da enzima já ao nascimento).

Quais são os principais sintomas?

Apesar de não ser uma doença, a intolerância à lactose pode gerar muitos sintomas digestivos cuja gravidade varia de acordo com a quantidade de lactose presente no alimento e o grau de deficiência da enzima. Pode ocorrer diarreia, barriga estufada, cólicas abdominais, náuseas, vômitos ou gases. Estes sintomas costumam aparecer minutos ou horas após a ingestão do leite de vaca ou de seus derivados.

Como é feito o diagnóstico?

A suspeita do diagnóstico geralmente é baseada no relato dos sintomas mas existem exames que podem comprovar a deficiência, como o teste de tolerância à lactose pelo sangue ou respiratório.

Intolerância à lactose é o mesmo que alergia ao leite? Não. A alergia ao leite é mais comum em crianças e ocorre por uma reação do sistema de defesa do organismo às proteínas do leite É o mesmo que ocorre em outros tipos de alergia, como a alergia a pelos de animais. As pessoas que têm este problema podem apresentar outros sintomas além dos sintomas digestivos, como problemas de crescimento e de ganho de peso, vermelhidão na pele, asma ou chiado no peito, etc.

A intolerância à lactose não tem cura mas é possível tratar os sintomas e dessa forma, melhorar a qualidade de vida. Procure um gastroenterologista e informe-se

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Está indicado para a avaliação de pacientes que têm perdas de fezes na roupa íntima (incontinência fecal), intestino preso (constipação intestinal), dor no reto, fissuras e fístulas anais e para a programação da técnica a ser utilizada em cirurgias do intestino e do ânus.

Um cateter fino (mais fino que uma caneta) e de material maleável é introduzido através do ânus e em seguida o paciente é solicitado a realizar movimentos de contração e relaxamento da musculatura da pelve e do ânus. O cateter é acoplado a um sistema em que circula água, que mede a pressão dos músculos e transmite os dados para um programa no computador, onde as pressões são registradas. Ao término do exame, o médico faz uma análise dos dados e produz o laudo, que geralmente é entregue após alguns minutos.

A menos que seja orientado do contrário, o paciente poderá alimentar-se normalmente e retornar às suas atividades habituais. 

Dra. Valéria Cardoso Pinto Resende
CRM/DF 10407

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Durante o exame, o paciente permanece deitado de lado ou de barriga para cima. A duração é de 10 a 15 minutos. Não é necessário jejum, porém para que seja realizada uma avaliação adequada, o intestino deve estar limpo, livre de resíduos. Isto é obtido por meio de uma lavagem intestinal, que é feita pelo próprio paciente, em casa.

Se necessário, poderá ser realizada a retirada de pólipos ou de biópsias (retirada de um ou mais fragmentos da mucosa). Neste caso, o material deverá ser encaminhado para avaliação em um laboratório (exame anátomo-patológico).

O resultado geralmente é entregue logo após o término do procedimento e, a menos que seja orientado do contrário, o paciente poderá alimentar-se normalmente e retornar às suas atividades habituais.Complicações são raras, no entanto é importante reconhecimento de seus sinais iniciais. O médico deverá ser contactado em caso de dor abdominal intensa, febre, calafrios ou sangramento.

Dr. Marcelo De Melo Andrade Coura
CRM/DF 9608

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O procedimento é realizado por meio de um aparelho flexível (videocolonoscópio) com diâmetro comparado ao de um dedo, que é introduzido pelo ânus e suavemente progredido pelo reto e toda extensão do cólon. Na ponta deste aparelho há uma câmera que capta as imagens do intestino para um monitor de televisão, onde estas são vistas e avaliadas pelo médico examinador.

O paciente fica deitado de lado ou de barriga para cima e é submetido a uma sedação (medicação na veia) durante todo o exame. Assim, permanece dormindo, de forma a não sentir dor. Esta sedação é realizada por um médico anestesiologista (anestesista), o que proporciona maior tranqüilidade e segurança ao paciente.

Medicamentos que possam aumentar o risco de sangramento durante o exame deverão ser suspensos nos dias anteriores, de acordo com orientação médica, como por exemplo anti-inflamatórios (Cataflan®, Voltaren®, Inflamene®, Celebra®, Feldene®, Tandrilax®, Nisulid®), AAS/AcidoAcetil Salicílico e anticoagulantes (Marevan®, Marcomar®, Clopidogrel®, Plagrel®, Xarelto®).

Alguns procedimentos podem ser realizados no momento do exame, de acordo com o que for encontrado, como biópsias (retirada de um ou mais fragmentos da mucosa), polipectomias (retirada de pólipos), mucosectomias (retirada de um fragmento da mucosa intestinal ou de pólipos planos), injeção de substâncias ou cauterizações. Em caso de retirada de material, este deverá ser encaminhado para avaliação em um laboratório (exame histopatológico).

Para que a videocolonoscopia seja de boa qualidade, é necessária a realização de um bom preparo intestinal, que é feito em casa, pelo próprio paciente. Deste modo, as recomendações do preparo deverão ser seguidas rigorosamente.

A duração média do procedimento é de 20 minutos. Após o exame, o paciente irá permanecer na sala de repouso por alguns minutos, até que os efeitos principais das medicações empregadas para a sedação desapareçam. Um acompanhante maior de 18 anos deverá estar obrigatoriamente disponível.

O resultado geralmente é entregue logo após o término do procedimento e ao retornar para casa, o paciente deverá permanecer em repouso e acompanhado de pessoa maior de idade. Não poderá dirigir e deverá ingerir alimentos leves e grande quantidade de líquidos.

A colonoscopia é um exame seguro e raramente implica em complicações. Entretanto, quando estas ocorrem, podem ser necessárias transfusões sanguíneas, hospitalização e até cirurgia de urgência. É importante o reconhecimento dos sinais iniciais das complicações. O médico deverá ser contatado em caso de dor abdominal intensa, febre, calafrios ou sangramento após o procedimento.

Maiores informações sobre o exame estão descritas no termo de CONSENTIMENTO INFORMADO PARA REALIZAÇÃO DE COLONOSCOPIA. Este deve ser assinado e entregue antes da realização do exame e tem como objetivo o esclarecimento do paciente sobre o exame e as possíveis complicações associadas à realização do mesmo, conforme orientado pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

Dra. Isabel Ferreira Saenger
CRM-DF 11705

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O nutricionista é o profissional que avalia o estado nutricional do paciente e promove sua educação alimentar ao orientar uma dieta específica que colabora para a manutenção da saúde e auxilia no controle de doenças.

Especialista:

Dra. Marcio André Gonçalves Alonso CRM/DF 10453

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A incorporação da ultrassonografia 3D à propedêutica pré-operatória para o estadiamento dos tumores retais permite uma melhor programação da técnica cirúrgica a ser realizada e vem tornando factível a ressecção local de alguns tumores. São outras indicações para a realização deste exame a incontinência fecal, a identificação de lesões musculares ocultas e de tumores extra-retais e a avaliação de pacientes portadores de fístulas anorretais complexas, endometriose perianal e pélvica e defecação obstruída.

Não é necessário jejum, porém para que seja realizada uma avaliação adequada, a porção final do intestino deve estar limpa, livre de resíduos. Isto é obtido por meio de uma lavagem intestinal. Após o exame, o paciente poderá alimentar-se normalmente e retornar às suas atividades habituais.

Para confecção do laudo é necessária a avaliação detalhada.

Maiores informações sobre o exame estão descritas no termo de CONSENTIMENTO INFORMADO. Este deve ser assinado e entregue antes da realização do exame e tem como objetivo o esclarecimento do paciente sobre o exame e as possíveis complicações associadas à realização do mesmo, conforme orientado pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva.

Dr. Romulo Medeiros De Almeida
CRM/DF 9685

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